Como sabemos, a experiência leva tempo – mas Einstein nos ensinou que o tempo é relativo. Há uma certa classe de pessoas que não seria surpresa caso revelassem suas idades em séculos ao invés de anos, pela quantidade de coisas que já fizeram.
Estes, furacões de escala 7, enriquecem, vão à bancarrota, têm filhos, enriquecem novamente, decidem aprender italiano aos 60 anos, horrorizam familiares adotando cães e/ou gatos inesperadamente, pedem novos pratos nos restaurantes, inventam de viajar de última hora, conversam com estranhos, pedem demissão com futuros tão promissores, escrevem livros inesperados e aprendem a desenhar simplesmente porque gostaram da ideia.
Estes deformam o espaço-tempo. Vivem o equivalente a 200 anos em apenas 5. Para estes, o tempo é uma ilusão.